segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Olé (31/08/2015)


Olá, como estão?


Vou aqui falar de um assunto sensível e polémico pelas paixões que suscita: as touradas.
Pessoalmente, não gosto de touradas. Acho mesmo que são cruéis, uma barbárie.
Mas, pasme-se, não advogo o fim das mesmas.
Defendo, isso sim, uma adaptação das mesmas. Por exemplo, as bandarilhas. Em vez das mesmas, usava-se uma espécie de ventosa. O efeito seria o mesmo, mas sem ferir o animal. E caso o problema fosse ver o sangue a correr do dorso do animal, arranjava-se solução: pôr um saquinho de tinta encarnada na base da ventosa e ao entrar em contacto com o dorso do animal, voilá, eis a ilusão de sangue, para os mais sanguinários.
E não me digam que não é possível.
Basta haver vontade.
Se não da maneira que digo, doutra maneira. O importante é que haja uma mudança, uma adaptação.

Até porque eu concordo com quem diz que o fim das touradas vai equivaler ao fim do toiro.
Sim, é verdade.
E não, ao contrário do que muita gente possa pensar, eu não acho que essa afirmação seja uma chantagem, pura e dura.
Eu acredito mesmo que sem touradas, não há touros.
E, desculpem a sinceridade, acreditar no contrário é o mesmo acreditar no Pai Natal e no Coelhinho da Páscoa.
Agora, se me perguntam se eu acho que mais vale deixar tudo como está, eu digo com todas as letras: N-Ã-O.
Por isso eu defendo uma adaptação. Uma mudança.
De comportamentos e de mentalidades.



E na ressaca da medalha de bronze conquistada por Nelson Évora, na disciplina do triplo salto, no Campeonato Mundial de Atletismo, em Pequim (China), não posso deixar passar em claro a excepcional crónica do jornal Expresso (http://expresso.sapo.pt/opiniao/2015-08-28-Nao-te-deixaremos-cair-Nelson-Evora), sobre o mesmo assunto.
Lembro-me de ter lido uma entrevista com ele, depois de ter voltado a competir. Não me lembro é se foi antes ou depois de ele se sagrar Campeão Europeu em Pista Coberta, do Triplo Salto.
Seja como for. Nessa entrevista, Nelson Évora falava do verdadeiro calvário que tinha enfrentado e de como os seus patrocinadores o tinham abandonado à sua sorte. Apenas 2 se mantiveram sempre a seu lado: o clube que representava e acho que continua a representar (no caso, o Benfica) e uma marca de equipamento desportivo (a Adidas) - http://visao.sapo.pt/nelson-evora-so-nao-desisti-porque-amo-mesmo-o-que-faco=f813216.


Ouviram aquela do Paulo Rangel (PSD) a trazer para a campanha eleitoral o caso judicial Sócrates?
Nojento e asqueroso, na minha opinião.
Nunca ninguém dos outros partidos mencionou sequer o caso Duarte Lima (PSD), esse sim, já julgado e condenado, e agora, aquela… pessoa vem falar dum caso em que ainda nem acusações há.
Percebem?
Eu também não.


E por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.










quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Coisas & Loisas (27/08/2015)



Olá, como estão?


Há já muito tempo que não que não aparecia  por aqui.
Por isso, peço desculpa.
Sabem como é: um caso de “preguicite aguda”. E dos graves…


Hoje de manhã, ao sair de casa, estava muito nevoeiro – pelo menos, na zona onde moro.
E sabem como diziam os antigos?
“Nevoeiro em Agosto é sinal de cheia no campo.”
E segundo a minha mãe, esta previsão quase nunca falha.
Só podemos esperar.
Logo veremos se, este ano, também é assim.


Já terminou o “27.º Campeonato Nacional de Escrita Criativa”.
Terminei em 31.º lugar, entre 72 participantes inscritos.
Já pedi autorização à organização para aqui partilhar todo o meu percurso neste campeonato: os desafios, os textos, as pontuações e as classificações após cada desafio.
Estou à espera da resposta.


E por hoje é tudo.

Até uma próxima oportunidade.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Tonterias (03/08/2015)




Olá, como estão?´


E estamos em Agosto, o mês tradicionalmente associado às férias.
Mas eu, como sempre fui do contra, nunca gostei deste mês para tirar férias.
Por causa da confusão.

Lembro-me que, há já mais de 20 anos, estava a passar férias no litoral alentejano – mais concretamente, na Lagoa de Santo André.
Era Julho e decidimos ir dar uma volta até Vila Nova de Milfontes, para conhecer.
Estava lá tanta, mas tanta gente, que eu me lembro de ter pensado “se isto é assim a uma Quarta-feira em Julho, nem quero imaginar como será a um Domingo em Agosto.”

Este também é o melhor mês para ver as “lagostas cozidas”.
“Lagostas cozidas” são todos aqueles que ficam muito encarnados com o sol – normalmente, são estrangeiros: suecos, alemães, holandeses… estão a perceber a ideia…
Lembro-me de aqui há muitos anos ter encontrado uns espécimes… memoráveis.
Se a memória não me falha, eram 4 amigos e penso que eram todos holandeses.
Estavam todos bem cozidos, mas um estava para além disso: estava torrado.
Foi na praia de Porto Covo, pré canção do Rui Veloso – ainda a praia nem era vigiada, portanto vejam lá há quantos anos não foi…


O nosso “honorável” Primeiro-Ministro disse na Madeira “que é hora dos portugueses mostrarem que a oposição não é necessária” (http://www.noticiasaominuto.com/politica/427224/e-hora-de-os-portugueses-dizerem-a-oposicao-que-ela-nao-e-precisa). Mas este é o mesmo Primeiro-Ministro que afirmou que este era o governo que mais tinha lutado por Abril e pela liberdade, nos últimos 40 anos (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=784168).
Alguém percebe?...
Pois, eu também não.

(Será isto um exemplo da chamada “Silly Season”, ou “Época Tonta”?...)

Mas é como eu sempre digo: isto não é para perceber. É para se ir percebendo…


E por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.