quarta-feira, 5 de julho de 2017

As coisas são como são (05/07/2017)



Olá, como estão?


Agora que já passou mais de uma semana sobre o lançamento do meu livro de contos ”’Tás com a mosca, ou cheira-te a palha? (Pela desmistificação, 0sensibilização e consciencialização das ataxias hereditárias)” e que toda a poeira (por assim dizer…) assentou, posso agora dar-me ao luxo de ver as coisas com outros olhos: olhos de ver.
Por muito feliz que tenha ficado com todo o evento (e mais uma vez agradeço à APAHE – Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias por tudo, MESMO tudo), não o posso negar, a minha alma e o meu coração também foram cobertos por um véu negro de tristeza.
Nomeadamente devido a algumas ausências de pessoas que considerava (e continuo a considerar) amigas. Mas que essas ausências me magoaram, ai lá isso magoaram. Mas mais que as ausências, foram os silêncios. Silêncios que gritam: ecoam dentro de mim: ressoam no mais recôndito de mim. E o que ainda mais me entristeceu foi saber que se tratava de pessoas que eu sabia saberem. Mas para quem eu não fui uma prioridade. Foi a escolha que fizeram. E só me resta aceitá-la – por mais que me custe…


Não sei como é com vocês, mas eu já estou pelos cabelos com esta história dos e-mails do Benfica.
Apesar de ser benfiquista, eu digo: investigue-se, apure-se a verdade e castigue-se quem tiver de ser castigado.
Mas cá para mim, isto vai dar tudo num redondo nada: vai ficar tudo em águas de bacalhau.
Lembram-se do “Apito dourado”?
E lembram-se do que aconteceu?
Pois foi, a montanha pariu… um rato.


Um dia destes lembrei-me de ver, no computador, um filme que é um dos meus preferidos: “A Bela e o Monstro”. Mas atenção, estou a fala3r do filme de 1991: da versão animada da Disney.
E redescobri que aquele filme, nomeadamente a parte final, comove-me sempre.
É certo e sabido: quando se ouve o coro cantar…

Certain as the sun
Rising in the east
Tale as old as time
Song as old as rhyme
Beauty and the Beast

.... já eu estou a chorar que nem uma Maria Madalena.
Tiro e queda.

Ainda me lembro que esse filme foi o único filme de animação a ser nomeado para o Óscar de Melhor Filme.
E também me lembro de ler que, no princípio da noite da cerimónia, até uma havia uma certa espécie de consenso: o Óscar de Melhor Filme até podia muito bem ser atribuído a “A Bela e o Monstro”.
Mas com o decorrer da cerimónia o caso mudou de figura.
Porque esse foi o ano de “O Silêncio dos Inocentes”.
E quando o filme ganhou os Óscares de Melhor Argumento Adaptado (Ted Tally), Melhor Actriz (Jodie Foster), Melhor Actor (Anthony Hopkins) e Melhor Realizador (Jonathan Demme), tornou-se óbvio que esse era o filme que ganharia o Óscar de Melhor Filme.


Vou agora puxar a brasa à minha sardinha.
Vou falar do meu livro.
Porquê não levá-lo para ler nas férias?
Com certeza que será uma boa companhia.
E fico ansiosamente a aguardar os V/ comentários, positivos e/ou negativos, em https://www.facebook.com/fatimadoliveira2/.


Quanto àquele meu projecto maluco, continuo a trabalhar no mesmo. Quando estiver pronto, logo vos direi.


Por hoje, é tudo.
Até uma próxima oportunidade.




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