Olá, como estão?
Sim, fui cortar o cabelo.
(isso é obvio, não é
verdade?...)
Teve mesmo que ser: já não
tinha, por assim dizer, ponta por onde se lhe pegasse…
Eu não tenho medo de cortar
o cabelo, nunca tive…
Para quê?
Ele cresce outra vez.
(e o meu cresce bem
depressa…)
Sabem o que me lembra?
Aqueles programas da SIC Mulher, “America’s Next Top
Model” e “Britain and Ireland’s Next Top Model”.
Eu acho piada a esses
programas, nomeadamente às transformações – chamam-lhes “makeovers” (acho que é
assim que se escreve…)
Invariavelmente, há drama e
choros: tudo por causa de cortarem o cabelo.
A coisa é de tal maneira,
que me dá ganas de varrer aquela gente toda à bofetada.
Meu Deus, parecem autênticas
criancinhas mimadas, agarradas a um brinquedo que não querem largar…
Bom, mudando de assunto.
Não sei se ouviram aquela
notícia, da mulher operada na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), que viu agora
o valor da indemnização reduzido.
A história conta-se em
poucas palavras:
Já não sei quando, uma
mulher foi operada na MAC. A operação devia ser simples, mas correu mal. Depois
dessa operação, a mulher ficou com uma incapacidade de 73%, se não estou em
erro.
Pediu indemnização e ganhou.
Mas viu agora o valor dessa
indemnização ser reduzido.
E é a razão apresentada para
essa redução que me revolta.
Uma das várias queixas da
mulher, quando pediu a indemnização, foi a impossibilidade de, a partir daquela
altura, conseguir ter relações sexuais.
Então não é que aqueles
mentecaptos do Supremo Tribunal Administrativo (SAT) consideraram essa queixa
inválida, pois a queixosa já tinha 50 anos e dois filhos e, como tal, o sexo já
não assumia tanta importância?
Já ouviram coisa mais
redutora e retrógrada?
E com esta nota, me despeço.
Até à próxima oportunidade.
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