Olá, como estão?
Hoje não há vídeo, pois a
minha garganta não tem andado nada bem.
E depois, é com cada ataque
de tosse…
No Domingo estive num local
com o ar condicionado ligado, mas demasiadamente forte. Pelo menos, para mim.
O resultado, está à vista.
E nem faço ideia de quando
poderei voltar a apresentar os vídeos do costume, pois as minhas convalescenças
costumam ser longas…
A imagem que hoje mostro é a
de um quadro que já tive a felicidade de ver ao vivo e a cores, e que muito me
tocou cá bem no fundo.
É um óleo sobre tela de
Claude Monet e chama-se “Paisagem com pomar e figuras humanas” (1879).
E fui só eu ou mais alguém
achou a condecoração do Cavaco Silva ao Durão Barroso uma autêntica
fantochada?...
É que aquilo irritou-me
mesmo. Profundamente.
Então, o Durão, mal teve a
oportunidade, deu de “frosques” lá para as “Europas” para ganhar o bom (pelo
menos, foi o que pensei na altura e ainda penso) e agora, ainda por cima, é
condecorado.
O que eu senti é que, com
esta condecoração, não só estavam a passar uma esponja por cima do que ele fez,
como ainda estavam a validar e elogiar essa atitude.
Assim… haja paciência!!!
O que também me tira do
sério, é a constante e contínua diabolização da figura do José Sócrates.
Eu não sou PS.
Aliás, eu sou apartidária –
mas não apolítica.
Mas convém aqui esclarecer
que não votei em José Sócrates. Tão pouco o apoiei.
Tenho também plena
consciência de que no(s) governo(s) dele se cometeram muitos erros e fizeram
grandes asneiras.
Mas que diacho… Daí até
pensar que o homem é diabo em pessoa…
Pelo menos não andou a
tentar vender o país por tuta e meia.
Olhe, veja-se o caso da PT:
pelo que se sabe, foi ele que evitou que a empresa fosse parar a mãos
espanholas.
Mas agora, é tudo ao
desbarato.
Mas voltando à questão de
diabolização do José Sócrates, será que quem tanto insiste nessa tecla, não vê
mesmo a péssima imagem que está passar?
Parece mesmo que essa é a
saída mais ou menos airosa que encontram, sempre que a conversa não lhes convém
– ao Governo e às bancadas parlamentares da maioria.
Mas será que têm em tão
baixa conta a inteligência dos portugueses?
Aliás, eu descobri um
artigo, assim como um vídeo (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/viacutedeo_passos_coelho_promete_que_governo_natildeo_iraacute_quotdesculpar_se_com_o_passadoquot.html)
onde, em 16/06/2011, Pedro Passos Coelho prometia que o Governo não iria
desculpar-se com o passado.
Pois…
Aliás, dizer que a culpa de
tudo o que está mal neste país, é culpa do José Sócrates, eu só posso
considerar um gozo, que estão a gozar com a minha cara.
Sim, porque ao que eu sei,
as coisas começaram mais a dar para o torto nos governos do senhor que ocupa hoje o
lugar do mais alto magistrado da nossa Nação.
Foi esse senhor que andou a
pagar aos agricultores para não semear e aos pescadores para destruírem a frota
pesqueira.
E tem agora a lata de vir
dizer que é preciso produzir.
Mais uma vez, digo… haja
paciência!!!...
O que também sempre me fez
muita confusão, é a constante mania de quererem reduzir a Europa à União
Europeia.
A Europa é um continente e
engloba cerca de 50 países.
A União Europeia é uma união
económica e política que engloba 28 estados-membros, situados na Europa.
Portanto, uma coisa não tem
nada a ver com a outra.
Aliás, cá entre nós, sempre
vos digo que o nome de União Europeia sempre me pareceu vaidade e alguma
presunção.
Afinal, estamos a falar de
uma união que engloba pouco mais de metade dos países que compõem a Europa.
Então, não vamos misturar
alhos com bugalhos.
Por falar em União Europeia,
não vos irrita também a subserviência de Portugal (ou melhor, os nossos
representantes) perante a dita cuja (ou melhor, a Alemanha)?
Oh pá, tenham lá um
bocadinho mais de brio.
Batam os pés, deem murros na
mesa, façam o que for preciso, mas imponham-se!
Não queiram tanto ser o bom
aluno, mas sim aquele que se respeita.
E por falar em Alemanha, o
assunto do momento são as afirmações de Angela Merkel, Chanceler da Alemanha,
quando disse que Portugal tem licenciados a mais.
Confesso que a figura da
senhora não me é particularmente simpática – aliás, acho que é assim com a
maioria dos portugueses.
Quando a senhora disse o que
disse, perdeu uma óptima oportunidade para ficar calada, pois não tinha nada
que opinar sobre algo com o qual ela nada tem a ver.
Mas olhando para o que ela
disse de forma desapaixonada, não posso deixar de pensar que ela até tem alguma
razão…
Quer dizer, não se trata
tanto de Portugal ter licenciados a mais, mas sim, pelo menos na minha opinião,
de serem em áreas onde não há tanta procura.
Ou seja, o ensino não
acompanha as necessidades do mercado de trabalho.
E é isso que falta: uma
maior e mais próxima coordenação entre esses dois polos: os estabelecimentos de
ensino e o mercado laboral.
E é nesta nota, que me
despeço.
Sem comentários:
Enviar um comentário