Olá, como estão?
Ontem ouvi a Ministra das
Finanças portuguesa, Maria Luís Albuquerque, a admitir um corte nas pensões.
É, que elas são muito
grandes…
Pelo menos, a minha. E a dos
meus pais.
A mulher não está boa da
cabeça. Dizer isso assim, a seco?...
E depois queixam-se de ser
mal-entendidos. Se eles (o governo português, entenda-se) são os primeiros a
porem-se a jeito…
Eu sei que o FMI já tinha
vindo com essa lengalenga, mas também, desses filhos-da-p… não esperava outra
coisa.
Sabem o que eu digo?
Duas coisas:
Primeiro – somos governados
por uma corja de macaquinhos-de-imitação.
Segundo – ai a schnapps… ou, ai o cognac…
No passado Sábado,
23/05/2015, foi o Festival Eurovisão da Canção.
A canção portuguesa, “Há um
mar que nos separa”, mais uma vez não foi apurada para a final.
Eu não vi o Festival (só vi
a fase final da votação), mas eu tinha uma espécie de preferida: a canção
belga. Porque no dia da 1.ª meia-final, ao fazer zapping, passei pelo 1.º canal da RTP quando estava a dar essa
canção e gostei. Mesmo muito.
Os 5 primeiros ficaram
ordenados da seguinte forma:
1.º - Suécia
2.º - Rússia
3.º - Itália
4.º - Bélgica
5.º - Austrália
A Austrália foi como país
convidado. Mas então, porque entrou na competição?...
A vitória da canção sueca,
na minha muito modesta opinião, não pode ser desassociada do seu intérprete e
sua história. Parece que ele é voluntário internacional e que ajudou a fundar 4
escolas em território africano.
No final de tudo, achei
significativa uma coisa: em último lugar, com zero pontos, ficou a canção
alemã. Para tirar dúvidas, fui ver o vídeo da canção: não é má. Aliás, pelo
muito pouco que eu vi, havia bem piores.
Mas… zero pontos?...
Significativo, não?...
… E para bom entendedor…
(se quiserem ver os vídeos
das canções concorrentes, bastam ir a http://www.eurovision.tv/page/vienna-2015/about/all-participants)
Mudando radicalmente de
assunto, vocês também pertencem àquele grupo que diz que a fruta estrangeira
não sabe a nada e que só a fruta portuguesa é que é boa?
Eu confesso que não fazia.
Para mim, fruta era fruta,
independentemente na sua origem.
Mas agora, vi-me obrigada a
virar o bico ao prego.
Eu explico:
Eu gosto muito de morangos –
simples, sem açúcar e/ou natas. E, por vezes, comia taças de morangos. Lindos,
grandes.
Ora, eu sabia que os
morangos não eram portugueses.
Mas da última vez que os
comi, foi diferente. Os morangos eram doces.
Eu perguntei à minha mãe se
estes morangos eram diferentes dos outros.
Resposta dela: “Claro, são
portugueses.”
Ainda falando de morangos, vi, há
relativamente pouco tempo, a seguinte campanha numa cadeia de super e
hipermercados da nossa praça:
Uma caixa de 2 kg de
morangos, de origem espanhola, custava, aproximadamente, 3,50 €. E exactamente
ao lado estavam morangos, de origem portuguesa, com o kilo a custar, aproximadamente,
o mesmo que 2 kg de morangos espanhóis.
Vocês percebem?
Eu também não.
E com esta me despeço.
Até uma próxima
oportunidade.
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