segunda-feira, 31 de julho de 2017

Sardinhas, carapaus e afins (31/07/2017)



Olá, como estão?


Eu… nada bem.
Lembram-se de eu vos ter falado numa lesão no ombro direito?
Pois bem, a mesma evoluiu para uma tendinite do ombro (pelo menos, acho que é esse o nome…), o que é horrivelmente doloroso. Agora, juntem a isto eu ser destra e estar numa cadeira de rodas… Estão a ver a festa?... É cá um arraial: não vos digo, nem vos conto...
Só sei que à conta disto só posso teclar com a mão esquerda. Como tal, evito fazê-lo. Pelo menos, agora. Escusado será dizer que aquele meu projecto está parado. Assim como uns contos em que eu estava a trabalhar.
Ainda por cima, tem estado um calor sufocante… Sou só eu, ou vocês também têm cada vez mais dificuldade em suportar o calor?...
Meu rico Inverno… Não me entendam mal, não é que me dê melhor com o frio, mas ao menos, com esse, podemos sempre vestir mais qualquer coisa – é claro que eu falo só por mim…
Mas não é só: cada vez tenho mais dificuldade em manter as mãos abertas e os dedos direitos – a tendência de os “fechar” em garra é cada vez maior.
Para ajudar ainda mais este imbróglio, temos o meu glaucoma – glaucoma primário de ângulo aberto, acho que é esse o nome.
É caso para perguntar: “Que mais me irá acontecer?”

.
Sabem o que vos digo?... O Henry Ford é que tinha razão – ele é que a sabia toda…
Senão, vejamos: já repararam bem na quantidade de atestados de burrice que a nossa classe política nos passa, quase que diariamente?... Devem ter a nossa inteligência em muito pouca consideração… Eu, e por mim falo, quase que me chego a sentir insultada…Dispenso cochichos, assobios, faladrações e mais que tais: eu ainda sei pensar pela minha cabeça e gosto de tirar as minhas próprias conclusões. Não preciso de ninguém que me diga como pensar e, consequentemente, como agir.


E aquela de haver o risco de se deixar de poder pescar sardinha?...
A mim, sou sincera, tal não me faz grande mossa. Pela muito simples razão de não gostar de sardinha.
Aliás, a mim só me apetece dizer o seguinte: não há sardinha?... Comam carapau…
E afinal, parece que não sou a única: ao que julgo saber, são vários os especialistas que têm vindo a alertar para necessidade de começar a substituir a sardinha pelo carapau e cavala (há quem lhe prefira chamar sarda), que são espécies mais abundantes.


E por falar nas ditas cujas, aproveito agora para, uma vez mais, puxar a brasa à minha
sardinha: já conhecem o meu livro de contos “’Tás com a mosca, ou cheira-te a palha? (Pela desmistificação, sensibilização e consciencialização das ataxias hereditárias)”?
E se por acaso forem de férias, que tal pensarem neste livro para ler e ser o V/ fiel companheiro de aventuras neste período?
Vão rir, vão chorar… e vão também ver que não se arrependem e que vão dar o vosso tempo por bem empregue.
Divirtam-se e boas leituras!
Podem assistir a um spot publicitário em https://www.facebook.com/ChiadoEditora/videos/10155733229623287/.
A obra está disponível, quer em livro, quer em e-book, em Portugal e no Brasil (https://www.chiadoeditora.com/livraria/tas-com-a-mosca-ou-cheira-te-a-palha - a página é a mesma: apenas terá que escolher a moeda: Euros-€ para Portugal, ou Reais-R$ para o Brasil).
Fico ansiosamente a aguardar as V/ reacções, positivas e/ou negativas, na página do Facebook criada especialmente para o efeito, https://www.facebook.com/fatimadoliveira2/, a qual, desde já, vos convido a conhecer e a gostar.


Por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.


quarta-feira, 5 de julho de 2017

As coisas são como são (05/07/2017)



Olá, como estão?


Agora que já passou mais de uma semana sobre o lançamento do meu livro de contos ”’Tás com a mosca, ou cheira-te a palha? (Pela desmistificação, 0sensibilização e consciencialização das ataxias hereditárias)” e que toda a poeira (por assim dizer…) assentou, posso agora dar-me ao luxo de ver as coisas com outros olhos: olhos de ver.
Por muito feliz que tenha ficado com todo o evento (e mais uma vez agradeço à APAHE – Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias por tudo, MESMO tudo), não o posso negar, a minha alma e o meu coração também foram cobertos por um véu negro de tristeza.
Nomeadamente devido a algumas ausências de pessoas que considerava (e continuo a considerar) amigas. Mas que essas ausências me magoaram, ai lá isso magoaram. Mas mais que as ausências, foram os silêncios. Silêncios que gritam: ecoam dentro de mim: ressoam no mais recôndito de mim. E o que ainda mais me entristeceu foi saber que se tratava de pessoas que eu sabia saberem. Mas para quem eu não fui uma prioridade. Foi a escolha que fizeram. E só me resta aceitá-la – por mais que me custe…


Não sei como é com vocês, mas eu já estou pelos cabelos com esta história dos e-mails do Benfica.
Apesar de ser benfiquista, eu digo: investigue-se, apure-se a verdade e castigue-se quem tiver de ser castigado.
Mas cá para mim, isto vai dar tudo num redondo nada: vai ficar tudo em águas de bacalhau.
Lembram-se do “Apito dourado”?
E lembram-se do que aconteceu?
Pois foi, a montanha pariu… um rato.


Um dia destes lembrei-me de ver, no computador, um filme que é um dos meus preferidos: “A Bela e o Monstro”. Mas atenção, estou a fala3r do filme de 1991: da versão animada da Disney.
E redescobri que aquele filme, nomeadamente a parte final, comove-me sempre.
É certo e sabido: quando se ouve o coro cantar…

Certain as the sun
Rising in the east
Tale as old as time
Song as old as rhyme
Beauty and the Beast

.... já eu estou a chorar que nem uma Maria Madalena.
Tiro e queda.

Ainda me lembro que esse filme foi o único filme de animação a ser nomeado para o Óscar de Melhor Filme.
E também me lembro de ler que, no princípio da noite da cerimónia, até uma havia uma certa espécie de consenso: o Óscar de Melhor Filme até podia muito bem ser atribuído a “A Bela e o Monstro”.
Mas com o decorrer da cerimónia o caso mudou de figura.
Porque esse foi o ano de “O Silêncio dos Inocentes”.
E quando o filme ganhou os Óscares de Melhor Argumento Adaptado (Ted Tally), Melhor Actriz (Jodie Foster), Melhor Actor (Anthony Hopkins) e Melhor Realizador (Jonathan Demme), tornou-se óbvio que esse era o filme que ganharia o Óscar de Melhor Filme.


Vou agora puxar a brasa à minha sardinha.
Vou falar do meu livro.
Porquê não levá-lo para ler nas férias?
Com certeza que será uma boa companhia.
E fico ansiosamente a aguardar os V/ comentários, positivos e/ou negativos, em https://www.facebook.com/fatimadoliveira2/.


Quanto àquele meu projecto maluco, continuo a trabalhar no mesmo. Quando estiver pronto, logo vos direi.


Por hoje, é tudo.
Até uma próxima oportunidade.