Olá a todos.
O meu nome é Fátima e tenho
44 anos.
Com este… blogue, vlogue, ou
lá o que lhe quiserem chamar, pretendo dar aqui a conhecer outra faceta de mim:
os meus pensamentos, os meus sentimentos, as minhas frustrações… pretendo
também dar conta das barreiras e dificuldades que vou tentando ultrapassar,
todos os dias, enquanto atáxica (tenho ataxia de Friedreich) e enquanto
deficiente motora (estou numa cadeira de rodas… não dá para ver, mas estou).
Tenciono falar de tudo, não
importa o tema.
E como a ataxia também
afecta a fala, isto também pretende ser uma forma de praticar o meu discurso
oral. Assim que a modos de um TPC – trabalho para casa, para a minha fala.
(Abro aqui um parêntesis
para repetir o que a terapeuta da fala tem sublinhado e frisado: o discurso
ensaiado é muito diferente do discurso espontâneo e deve ser sempre este último
que deve servir como barómetro. Portanto, para o bem e para o mal, vou tentar
sempre ser o mais espontânea possível.)
Ainda por cima eu sei que,
muitas vezes, na pressa de dizer as palavras, atropelo-as, ou seja, a minha
fala fica assim… um bocado salganhada, não sei se me estão a perceber… É assim
como que a minha boca tentasse acompanhar a minha cabeça… Também, verdade seja
dita: ninguém me manda a mim ter uma mente muitas vezes em excesso de
velocidade… E sem cinto de segurança, ainda por cima…
Podem-me acreditar: chega a
parecer que eu ando sempre esfaimada, pois em vez de articular as palavras como
deve ser, muitas vezes só digo metade: a outra metade, engulo-a. Bem, é verdade
que já a Natália Correia dizia que as palavras eram para comer… Mas acho que
não era a isto que se referia.
Portanto, se não perceberem
nada do que eu estou para aqui a falar, não há problema: imediatamente a seguir
encontram a transcrição por escrito.
Ou então, caso não estejam
virados, muito pura e simplesmente, para me ouvir, também não há problema: se
realmente estiverem interessados no que eu tenho para dizer, basta lerem.
Hoje, como é o 1.º dia, a modos que uma apresentação, não me vou pôr aqui a “botar faladura” sobre isto ou sobre aquilo.
Ainda não.
Mas para a próxima já contem
comigo.
E bom, por hoje já chega!
Despeço-me e até à próxima!
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