domingo, 14 de setembro de 2014

14-09-2014





Olá novamente.

Como estão?

Eu, mais ou menos.
Estou, à falta de melhor palavra, aborrecida.
Não sei porquê.
Mas estou.
Não estou chateada – estou apenas aborrecida, entediada…

E como o grande objectivo desta experiência é o de exercitar a minha fala, hoje vou falar do que me der na real gana. Pode ser?
(Mesmo que não possa, não está aqui ninguém para mo dizer. Portanto…)
E como agora o que parece estar na berra é ser comentador, permitam-me aqui dizer de minha justiça:


1.º Assunto: António Costa vs. António José Seguro

Começo aqui por esclarecer que nada me une ao PS: não sou militante, nem sequer simpatizante.
A bem da verdade, sou apartidária. Cá para mim, partidos políticos, soa-me tudo a farinha do mesmo saco.
 Mas sei do que não gosto. E não gosto do António José Seguro. Não consigo gostar, não dá…
Aquele ar de… sei lá… “tenham piedade de mim, que fui traído”, tira qualquer um do sério.
Mas também, vamos lá a ser sinceros, aonde é que ele foi traído? O que é que ele esperava depois daquele ridículo discurso triunfalista após as eleições europeias?
Mas alguém, nas plenas funções das suas faculdades mentais, ficou admirado pelo António Costa se ter chegado à frente e ter desafiado o António José Seguro?
Eu não!
Eu já o disse e volto a dizer: não tenho nada a ver com o PS. Mas tenho olhos na cara.
Mas sabem o que me irrita mais?
Os constantes ataques pessoais do António José Seguro ao António Costa. Já não há paciência… Isso, para mim, é sinónimo de mesquinhez.
Oh, homem, para de te armar em vítima, que já ninguém te pode ouvir!

Pessoalmente, confesso que nutro maior simpatia por António Costa. Até porque ele parece-me muito mais bem preparado…

Mas eu não sei quem vai ganhar: se o Seguro, se o Costa. Seja quem for, que trabalhem. Mesmo e a sério. E se forem governo, que pensem mais nas pessoas e menos nos números.


2.º Assunto: O “estado de sítio” da Justiça

Ultimamente tem-se falado muito do estado caótico a que chegou a Justiça portuguesa, por causa do “Citius” (acho que é esse o nome correcto), o tal programa informático que “não ata, nem desata”.
Ora, era sabido que a tal reforma do Mapa Judicial (disse bem?...) era para arrancar depois das férias judiciais.
Mas acontece que, agora, parece que também se veio a saber que já era do conhecimento do Ministério da Justiça, há já largos meses, que o tal “Citius” não ia estar pronto a tempo.
Coisas que acontecem.
Mas sendo assim, a pergunta impõe-se: porquê a reforma agora? Não faria muito mais sentido esperar que o programa informático estivesse completamente apto e aí sim?

Já ouvi dizer: teimosia da Ministra.

Bem, é verdade que para o ano há eleições legislativas…

Mas custa-me sempre ver o verdadeiro interesse público ser atropelado pelas ambições pessoais, se é que me estão a perceber. Se for este o caso… que eu não sei se é.
Mas que parece, parece, não é?


Bom, por hoje já chega.
Despeço-me e até à próxima!



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