Olá novamente.
Como estão?
Eu, mais ou menos.
Estou, à falta de melhor
palavra, aborrecida.
Não sei porquê.
Mas estou.
Não estou chateada – estou
apenas aborrecida, entediada…
E como o grande objectivo
desta experiência é o de exercitar a minha fala, hoje vou falar do que me der
na real gana. Pode ser?
(Mesmo que não possa, não
está aqui ninguém para mo dizer. Portanto…)
E como agora o que parece
estar na berra é ser comentador, permitam-me aqui dizer de minha justiça:
1.º Assunto: António Costa vs. António José Seguro
Começo aqui por esclarecer
que nada me une ao PS: não sou militante, nem sequer simpatizante.
A bem da verdade, sou
apartidária. Cá para mim, partidos políticos, soa-me tudo a farinha do mesmo
saco.
Mas sei do que não gosto. E não gosto do
António José Seguro. Não consigo gostar, não dá…
Aquele ar de… sei lá…
“tenham piedade de mim, que fui traído”, tira qualquer um do sério.
Mas também, vamos lá a ser
sinceros, aonde é que ele foi traído? O que é que ele esperava depois daquele
ridículo discurso triunfalista após as eleições europeias?
Mas alguém, nas plenas
funções das suas faculdades mentais, ficou admirado pelo António Costa se ter
chegado à frente e ter desafiado o António José Seguro?
Eu não!
Eu já o disse e volto a
dizer: não tenho nada a ver com o PS. Mas tenho olhos na cara.
Mas sabem o que me irrita
mais?
Os constantes ataques
pessoais do António José Seguro ao António Costa. Já não há paciência… Isso,
para mim, é sinónimo de mesquinhez.
Oh, homem, para de te armar
em vítima, que já ninguém te pode ouvir!
Pessoalmente, confesso que
nutro maior simpatia por António Costa. Até porque ele parece-me muito mais bem
preparado…
Mas eu não sei quem vai
ganhar: se o Seguro, se o Costa. Seja quem for, que trabalhem. Mesmo e a sério.
E se forem governo, que pensem mais nas pessoas e menos nos números.
2.º Assunto: O “estado de
sítio” da Justiça
Ultimamente tem-se falado
muito do estado caótico a que chegou a Justiça portuguesa, por causa do
“Citius” (acho que é esse o nome correcto), o tal programa informático que “não
ata, nem desata”.
Ora, era sabido que a tal
reforma do Mapa Judicial (disse bem?...) era para arrancar depois das férias
judiciais.
Mas acontece que, agora,
parece que também se veio a saber que já era do conhecimento do Ministério da
Justiça, há já largos meses, que o tal “Citius” não ia estar pronto a tempo.
Coisas que acontecem.
Mas sendo assim, a pergunta
impõe-se: porquê a reforma agora? Não faria muito mais sentido esperar que o
programa informático estivesse completamente apto e aí sim?
Já ouvi dizer: teimosia da
Ministra.
Bem, é verdade que para o
ano há eleições legislativas…
Mas custa-me sempre ver o
verdadeiro interesse público ser atropelado pelas ambições pessoais, se é que
me estão a perceber. Se for este o caso… que eu não sei se é.
Mas que parece, parece, não
é?
Bom, por hoje já chega.
Despeço-me e até à próxima!
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