sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

26-12-2014





Olá, como estão?


E mais um Natal se passou…
Agora, ao virar da esquina, vem já aí o Ano Novo.
E, já se sabe…


Todos os anos é a mesma coisa: uma autêntica procissão de resoluções para o Ano Novo.
Nunca falha.
É matemático.


Quanto a mim, a minha maior resolução é pensar mais em mim e nas minhas necessidades.
Pôr-me em primeiro lugar.
Em suma, ser mais egoísta, que um pouco de egoísmo nunca fez mal a ninguém.
Se há coisa em quem eu não acredito, é num mártir.
Aliás, eu considero mesmo a martirização, um autêntico desperdício.


Para terminar, um poema de Vitorino Nemésio:

A Tempo
A tempo entrei no tempo,
Sem tempo dele sairei:
Homem moderno,
Antigo serei.
Evito o inferno
Contra tempo, eterno
À paz que visei.
Com mais tempo
Terei tempo:
No fim dos tempos serei
Como quem se salva a tempo.
E, entretanto, durei.

Vitorino Nemésio, in 'O Verbo e a Morte'
(poema retirado da página da Internet,  http://www.citador.pt/poemas/a-tempo-vitorino-nemesio)


E com esta nota, me despeço.

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