sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

27-02-2015





Olá, como estão?
Eu… mais ou menos.
Ando aqui às voltas com um problemazito de saúde.
Nada de grave, mas mesmo assim, tenho que ter cuidado.
As minhas convalescenças são sempre assim: demoradas e complicadas.


Na minha última entrada aqui, falei de fé, de uma fé que eu não tinha.
E é verdade: eu não tenho essa fé… cega.
Não a sinto, não toma conta de mim.
Mas isso não quer dizer que eu não acredite.
Porque eu acredito.
Só não sei em quem… ou quê.
Acredito que alguém vela por nós.

Fui educada no seio da religião católica.
Fui baptizada, fiz a 1.ª Comunhão e fui crismada (para quem não sabe, o Crisma é uma confirmação do Baptismo).
E enquanto me senti bem e reconfortada, como fazendo parte de algo maior, não houve problema.
Só que esse reconforto ia passando a desconforto, à medida que me apercebia das diferenças radicais entre o que eu defendia e o que a Igreja defendia.
Como o tal desconforto ia crescendo, apoderando-se cada vez mais de mim, chegou a um ponto em que o mesmo se tornou insuportável.
E abandonei a Igreja.

Abandonei-a, mas não lhe virei costas.
Nem a Deus. Muito menos a Deus.
Eu ainda rezo todas as noites.
Digo uma pequena oração, mas feita por mim, com palavras minhas.
Não gosto de rezar com as palavras dos outros.

Se calhar, acredito mesmo em Deus.


E com estas palavras, me despeço.
Até uma próxima oportunidade.



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