segunda-feira, 25 de maio de 2015

Dá-me música (25/05/2015)




Olá, como estão?


Ontem ouvi a Ministra das Finanças portuguesa, Maria Luís Albuquerque, a admitir um corte nas pensões.
É, que elas são muito grandes…
Pelo menos, a minha. E a dos meus pais.
A mulher não está boa da cabeça. Dizer isso assim, a seco?...
E depois queixam-se de ser mal-entendidos. Se eles (o governo português, entenda-se) são os primeiros a porem-se a jeito…
Eu sei que o FMI já tinha vindo com essa lengalenga, mas também, desses filhos-da-p… não esperava outra coisa.
Sabem o que eu digo?
Duas coisas:
Primeiro – somos governados por uma corja de macaquinhos-de-imitação.
Segundo – ai a schnapps… ou, ai o cognac


No passado Sábado, 23/05/2015, foi o Festival Eurovisão da Canção.
A canção portuguesa, “Há um mar que nos separa”, mais uma vez não foi apurada para a final.
Eu não vi o Festival (só vi a fase final da votação), mas eu tinha uma espécie de preferida: a canção belga. Porque no dia da 1.ª meia-final, ao fazer zapping, passei pelo 1.º canal da RTP quando estava a dar essa canção e gostei. Mesmo muito.
Os 5 primeiros ficaram ordenados da seguinte forma:
1.º - Suécia
2.º - Rússia
3.º - Itália
4.º - Bélgica
5.º - Austrália
A Austrália foi como país convidado. Mas então, porque entrou na competição?...
A vitória da canção sueca, na minha muito modesta opinião, não pode ser desassociada do seu intérprete e sua história. Parece que ele é voluntário internacional e que ajudou a fundar 4 escolas em território africano.
No final de tudo, achei significativa uma coisa: em último lugar, com zero pontos, ficou a canção alemã. Para tirar dúvidas, fui ver o vídeo da canção: não é má. Aliás, pelo muito pouco que eu vi, havia bem piores.
Mas… zero pontos?...
Significativo, não?...
… E para bom entendedor…
(se quiserem ver os vídeos das canções concorrentes, bastam ir a http://www.eurovision.tv/page/vienna-2015/about/all-participants)


Mudando radicalmente de assunto, vocês também pertencem àquele grupo que diz que a fruta estrangeira não sabe a nada e que só a fruta portuguesa é que é boa?
Eu confesso que não fazia.
Para mim, fruta era fruta, independentemente na sua origem.
Mas agora, vi-me obrigada a virar o bico ao prego.
Eu explico:
Eu gosto muito de morangos – simples, sem açúcar e/ou natas. E, por vezes, comia taças de morangos. Lindos, grandes.
Ora, eu sabia que os morangos não eram portugueses.
Mas da última vez que os comi, foi diferente. Os morangos eram doces.
Eu perguntei à minha mãe se estes morangos eram diferentes dos outros.
Resposta dela: “Claro, são portugueses.”


Ainda falando de morangos, vi, há relativamente pouco tempo, a seguinte campanha numa cadeia de super e hipermercados da nossa praça:
Uma caixa de 2 kg de morangos, de origem espanhola, custava, aproximadamente, 3,50 €. E exactamente ao lado estavam morangos, de origem portuguesa, com o kilo a custar, aproximadamente, o mesmo que 2 kg de morangos espanhóis.
Vocês percebem?
Eu também não.


E com esta me despeço.
Até uma próxima oportunidade.

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