Olá, como estão?
Hoje começa o Festival
Nacional de Gastronomia de Santarém.
O 35.º.
Só lá fui comer uma vez, nas
tasquinhas, com um grupo de amigos, no ano já distante de 1989 – eu sei o ano, porque
foi o ano em que estive a trabalhar no IEFP – Centro de Emprego de Santarém, ao
abrigo do programa OTJ (Ocupação Temporária de Jovens).
Lembro-me que começámos por
comer sopa de peixe (já me lembro se na tasquinha de Sesimbra, se na de
Setúbal), depois comemos carne (na tasquinha de Minde) e para a sobremesa fomos
à tasquinha das Caldas (da Rainha).
Claro está, que quando eu lá
fui, eu ainda nem sequer sonhava com o que me viria a sair na rifa anos mais
tarde – a malfadada ataxia de Friedreich.
Nem sequer sei se,
actualmente, o Festival possui condições para receber pessoas com mobilidade
condicionada e em cadeira de rodas.
Acho que por lei são
obrigados a isso, mas… mas, mas…
E para a semana começa a
Feira de todos os Santos, no Cartaxo.
Ainda me lembro de, quando
estudava, os carrosséis e carrinhos de choque irem directamente da Feira da
Piedade, em Santarém (actualmente, já praticamente extinta), para a Feira de todos os Santos, no Cartaxo.
E mesmo depois da feira, no
Cartaxo, já ter terminado, as diversões ainda por lá continuavam, por causa do
afluxo de estudantes – a Escola Secundária ficava a, mais ou menos, dois
minutos: saia-se da escola, descia-se uma rua e pronto!, estava-se no recinto
da feira.
Eu própria, quando andava no
11.º ano, cheguei a ir andar nos carrinhos de choque.
Havia ainda uma espécie de
tradição em relação às duas feiras, Piedade e Santos: as pessoas diziam que
quando chovia na Feira da Piedade, já não chovia na Feira de todos os Santos e
vice-versa.
E por hoje é tudo.
Até à próxima.
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