Olá, como estão?
Hoje, dia 06 de Janeiro,
assinala-se o Dia de Reis.
O Dia de Reis, segundo
a tradição cristã, seria aquele em que Jesus
Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns
magos do oriente" (Mateus 2:1)
que, segundo o hagiológio,
foram três Reis Magos, e que ocorrera no
dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de
janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite
de Reis".
A data marca, para os católicos, o
dia para a veneração aos Reis
Magos, que a tradição surgida no século
VIII converteu
nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda,
encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são
desarmados os presépios e
por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
Em Portugal e
na Galiza,
o bolo-rei ou bolo
de Reis possui grande tradição e é confeccionado com um brinde e uma fava. A
pessoa que encontra a fava deve trazer o bolo de Reis no ano
seguinte. Por todo o país as pessoas costumam «cantar os reis» ou as «reisadas»
de porta em porta. São convidadas a entrar para o interior das casas e
oferecidas pequenas refeições com doces, salgados, charcutarias, vinhos, etc.
Neste dia eram também muito comuns os autos dos Reis Magos,
peças de teatro popular.
No Brasil,
geminado culturalmente com Portugal, esta tradição tem muito do que se faz no
velho país. A festa é comemorada com doces e comidas típicas das regiões. Há
ainda festivais com as Companhias de Reis (grupo de músicos e
dançarinos) que cantam músicas referentes ao evento, as conhecidas festas
da Folia de Reis.
Em alguns países, como Espanha, é
estimulada entre as crianças a tradição de
se deixar sapatos na janela com capim antes
de dormir para que os camelos dos
Reis Magos possam se alimentar e retomar viagem. Em troca, os Reis magos
deixariam doces que
as crianças encontram no lugar do capim após acordar. A tradição também
consiste em comer o Bolo de Reis.
Na França e
em Quebec (no Canadá),
come-se o Galette des Rois (Bolo de Reis), que contém um brinde no
seu interior. O bolo vem acompanhado de uma coroa de papel e quem encontrar o
brinde na sua fatia, será coroado e terá de oferecer o bolo no ano seguinte.
O Dia de Reis é celebrado anualmente
a 6 de janeiro. Por norma, o Dia de Reis é celebrado já na noite de 5 para
6 de janeiro, ou seja, na véspera do Dia de Reis.
Este dia é também conhecido
como Festa da Epifania.
Tradições
do Dia de Reis
Esta celebração católica
está associada à tradição natalícia, que diz que três reis magos do oriente,
visitaram o Menino Jesus na noite de 5 para 6 de janeiro, depois de serem
guiados por uma estrela. Os três reis magos chamavam-se Belchior, Baltazar e
Gaspar e levaram de presente ao Menino Jesus, ouro, incenso e mirra.
A tradição manda que neste
dia a família se volte a reunir para celebrar o fim dos festejos de Natal. Os
alimentos da Noite de Reis são o bacalhau com batatas, o bolo-rei, o pão-de-lo,
as rabanadas, os sonhos, entre outras iguarias de Natal.
É também o dia em que se
cantam as Janeiras. O cântico das Janeiras começa no dia após o Natal e
prolonga-se até ao dia de Reis.
No dia seguinte ao Dia de
Reis, as famílias começam a retirar os enfeites de Natal que decoram as casas
durante a época de Natal.
Poemas
do Dia de Reis
§ Dia
de Reis
Vieram os três Reis Magos
Das suas terras distantes
Guiados por uma estrela,
Cujos raios cintilantes
Os levaram ao Deus Menino
Que, a sorrir de bondade,
Recebeu os seus presentes
E os acolheu com amizade.
§ Os Três
Reis Magos
Já os três reis são chegados
À lapinha de Belém
A adorar o Deus Menino
Nos braços da Virgem Mãe.
-
Os três reis do Oriente
Vieram com grande cuidado
Visitar o Deus Menino
Por uma estrela guiados.
-
A linda estrela os guiou
Até à sua cabaninha
Onde estava o Deus Menino
Deitadinho na palhinha.
-
Venho dar as Boas Festas
As Boas Festas d' Alegria
Que vos manda o Rei da
Glória
Filho da Virgem Maria.
Atividades
para o Dia de Reis
o
Construir os 3 reis magos com material
reciclado, como tampas, rolos de papel higiénico, plásticos, cápsulas de café;
o
Desenhar e pintar o episódio da visita dos
três reis magos ao Menino Jesus;
o
Criar uma banda desenhada que conte a viagem
dos três reis magos e a oferta ao Menino Jesus.
Dia
de Reis em Espanha
Na tradição espanhola, o Dia
de Reis é celebrado por grande parte da população. É neste dia que as crianças
recebem as prendas de Natal, pois, de acordo com a tradição cristã, são os reis
magos que trazem as prendas para as crianças.
Uma das tradicionais
celebrações do Dia de Reis em Espanha é a Cavalgada dos Reis Magos, que
simbolizam o caminho dos reis magos depois do nascimento de Jesus.
Ao “bisbilhotar” no meio das
minhas coisas mais antigas, deparo-me com um texto que escrevi para apresentar
numa Tertúlia de Poesia, organizada pela Junta de Freguesia do Vale de
Santarém, que iria ter lugar no dia 19-01-2013. E eu digo iria, porque não
teve.
Esse foi o dia do temporal,
lembram-se?
Este era o texto:
“Eu não sou poeta. Pelo
menos, não me considero aquilo a que convencionalmente se entendeu chamar
poeta. Ou poetisa.
No meu parco entender, um
poeta é um artesão que vai tecendo as palavras, ouvindo a música das mesmas.
E eu, confesso, não tenho
essa capacidade, não domino essa arte. Eu não escrevo poesia.
Escrevo prosa. Tenho até um
blogue, http://aprocuradeumahistoria.blogspot.com,
onde vou tentando abrir esse outro lado de mim.
Quanto aos poemas, confesso
que o que mais atrai é o som. Não tanto o que é dito, mas sim como é dito. As
palavras podem não rimar, mas são música para mim.
Todos têm a ver, de uma
forma ou de outra com “O ser humano”, pois todos reflecem algum traço de
humanidade, qualquer coisa do ser.
“Esquece-te de mim, Amor,
das delícias que vivemos
na penumbra daquela casa,
esquece-te.
Faz por esquecer
o momento em que chegámos,
assim como eu esqueço
que partiste,
mal chegámos,
para te esqueceres de mim,
esquecido já
de alguma vez
termos chegado.”
(António Mega Ferreira, “Os
princípios do fim”, Quetzal Editores, 1992)
“Procurei a sorte
num dia de azar,
encontrei a arte
dentro de um movimento.
A forma
dentro de um som parado.
A sina
dentro de um corpo molhado.
A sorte
dentro de um dia
que julguei errado.”
(Patrícia Aguiar/Marisa
Benjamim, “190 minutos aqui”, Livraria LivrodoDia, 2010)
“RÉGIO
Saio de mim
para quem sou
e jamais chego a destino.
No caminho do ser
meu gozo é me perder.
Meu coração só tem morada
onde se acende um outro
peito.
Meu anjo está cego,
meu profeta está mudo,
meu guru ficou amnésico.
O poeta
sabia que não ia por ali.
Eu vou por onde não sei.
Meu aqui
é sempre além.”
(Mia Couto, “idades,
cidades, divindades”, Editorial Caminho, 2007)
Há ainda um livro de poemas
que é, para mim, muito especial: “Na Metamorfose do Tempo – Palavras de
Tecedeira”, Avelina da Silveira, Editorial Éter, 1995. Encontrei este livro (ou
deverei dizer que foi ele que me encontrou?) na velhinha Livraria Bertrand do
Chiado, em Lisboa. É neste livro que encontro um poema muito especial para mim:
“PALAVRAS QUE BUSCO
Há palavras que nascem para
ser cantadas,
há palavras que rasgam a
proa do futuro,
outras recolhem-se para ser
sonhadas,
e outras ainda se escondem
no escuro.
Há palavras de vidro,
palavras quebradas,
há palavras queimadas,
feitas esturro,
das palavras que busco, nas
asas de fadas,
aquelas que encontro são
feitas de nada.”
Até escrevi um conto,
“Ajuste de contas” (http://aprocuradeumahistoria.blogspot.pt/2013/01/este-conto-era-para-ter.html),
para ser lido nessa tertúlia.
Acabei por publicá-lo no meu
outro blogue, “À procura de uma história”. Convido-os a visitá-lo e a dizerem
de vossa justiça – para aceder ao mesmo, podem faze-lo através deste blogue:
basta clicarem no nome desse meu outro blogue, na coluna da esquerda,
imediatamente abaixo da informação sobre mim, sobre a ataxia de Friedreich,
sobre as ataxias hereditárias e sobre a APAHE.
Li, acho que n’ “O Mirante” online, que para 2016 as cartas ditam
que vai haver cheias no Ribatejo e que o Sporting vai ser campeão.
Não me admira.
Primeiro, porque tem chovido
bem.
Segundo, porque lidera o
campeonato.
Eu sou benfiquista e sei que
muita coisa pode ainda acontecer, mas há aquele ditado: “Candeia que vai à
frente, alumia duas vezes”.
Por hoje é tudo.
Até uma próxima
oportunidade.
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