Olá, como estão?
Hoje, dia 25 de Abril,
assinala-se o Dia da Liberdade.
Eu não sei, nem quero imaginar,
o que é viver sem liberdade. Sem liberdade para falar. Sem liberdade para agir.
Quase sem liberdade para pensar.
Por isso, valorizo a mesma.
Ao mesmo tempo, valorizo a
democracia.
E vejo a fragilidade e
vulnerabilidade desta, pois se não cuidarmos dela, ela morre.
Pois a democracia depende só
e apenas dos homens.
E os homens são frágeis. E
vulneráveis.
Curiosamente, hoje o
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está em Santarém para
homenagear Salgueiro Maia.
Logo no 1.º ano de mandato.
Quando penso no antecessor
dele, Aníbal Cavaco Silva…
Aliás, foi o mesmo Aníbal
Cavaco Silva, enquanto primeiro-ministro, que em 1989 recusou conceder ao
capitão de Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente,
uma pensão por “Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país”, isto
depois do conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República ter aprovado o
parecer por unanimidade.
Mas foi o mesmo
primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2
inspectores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e
derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso, um dos
agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a
multidão que festejava a liberdade.
Dualidades…
E por hoje é tudo.
Até uma próxima
oportunidade.
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