segunda-feira, 25 de abril de 2016

À sombra de um salgueiro (25/04/2016)



Olá, como estão?


Hoje, dia 25 de Abril, assinala-se o Dia da Liberdade.

Eu não sei, nem quero imaginar, o que é viver sem liberdade. Sem liberdade para falar. Sem liberdade para agir. Quase sem liberdade para pensar.

Por isso, valorizo a mesma.
Ao mesmo tempo, valorizo a democracia.
E vejo a fragilidade e vulnerabilidade desta, pois se não cuidarmos dela, ela morre.
Pois a democracia depende só e apenas dos homens.
E os homens são frágeis. E vulneráveis.


Curiosamente, hoje o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está em Santarém para homenagear Salgueiro Maia.
Logo no 1.º ano de mandato.
Quando penso no antecessor dele, Aníbal Cavaco Silva…
Aliás, foi o mesmo Aníbal Cavaco Silva, enquanto primeiro-ministro, que em 1989 recusou conceder ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente, uma pensão por “Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país”, isto depois do conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República ter aprovado o parecer por unanimidade.
Mas foi o mesmo primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2 inspectores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso, um dos agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a multidão que festejava a liberdade.
Dualidades…


E por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.






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