Olá, como estão?
Eu, cá ando com aquela minha
velha lesão nos ombros, cheia de dores.
Então, à noite, nem se fala:
parece que me estão a espetar punhais…
E desculpem se estou a ser
burra, mas alguém me sabe explicar, de uma vez por todas, o que é a chamada
“responsabilidade política”, assim como a sua finalidade?
É que não é por nada, mas a
mim parece-me tudo mais uma grandessíssima treta, uma verdadeira desculpa de
mau pagador, estão a perceber o que eu quero dizer?
Tomemos como exemplo este
caso muito recente da Ministra da Administração Interna: pelo pouco que eu
consegui perceber, a ministra demitiu-se (ou foi demitida?) pela incompetência
demonstrada pelo Comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) na
coordenação de meios no combate aos incêndios, que tinha sido nomeado por ela.
Mas quem é que a nomeou a ela? O Primeiro-Ministro. E quem escolheu o
Primeiro-Ministro? Os portugueses. Então, vamos demitir o povo português?...
Estão a perceber o que eu quero dizer?... Podem-lhe chamar o que quiserem, mas
eu chamo-lhe “bode expiatório”.
(Abro aqui um parêntesis
para concordar que António Costa não foi o mais votado nas últimas eleições
legislativas, é verdade. Mas também é verdade que a esquerda se uniu e por
força dessa união, os votos eram superiores aos da direita, que também se uniu.
Por isso António Costa foi convidado a formar governo. O que é perfeitamente
legal. E constitucional. Com isto, fecho aqui este parêntesis.)
Ainda por isto e devido aos
incêndios, e contrariando aquela velha ideia de que as pessoas têm memória
curta, muito se tem falado da compra de submarinos da classe Tridente pelo XV
Governo Constitucional.
Lembram-se?
Corria o ano de 2004 e era
então 1.º Ministro (06/04/2002 a 17/07/2004) Durão Barroso, antes de dar o
salto lá para as Europas para se tornar no 11.º Presidente da Comissão Europeia
(22/11/2004 a 31/10/2014). O Ministro da Defesa era Paulo Portas.
Que a classe política deste
país aprenda, de uma vez por todas, a não tomar as pessoas por parvas e
estarem, constantemente, a insultar-lhes a inteligência.
Agora estou a aventurar-me a
ler um livro do Eça de Queirós: “A Relíquia”. E não é que até estou a gostar?
Quer dizer, cá para mim, até me parecem demasiado alguns floreados na
linguagem. Mas fora isso…
Quem me viu e quem me vê…
Eu, que sempre embirrei solenemente com Eça de Queirós, finalmente decidi-me a
fazer um tira-teimas.
Se o João me visse agora… O
João foi um colega que tive, quando frequentei aulas nocturnas de inglês, para
tirar o Proficiency Certificate atribuído pela Universidade de Cambridge. Esse
colega louvava muito a genialidade de Eça de Queirós e bem que me tentou
convencer a experimentar, mas nunca conseguiu.
Depois disso, perdi o
contacto com esse colega. Mas que o gostava de retomar, ai lá isso gostava…
Já aqui o disse e volto a
dizer: sou benfiquista até à medula. E quanto a esta história dos e-mails, digo
o que sempre disse: apure-se a verdade e castigue-se quem tiver de ser
castigado.
Mas entristece-me todo este
circo, nomeadamente o de adeptos doutros clubes a congratularem-se com o que
está a acontecer ao rival.
Acho isso de extremo mau
gosto. E atenção: isto também vale para os benfiquistas.
Lembro-me sempre de uma
história que aconteceu comigo: corria o ano de 2002 e uma das minhas colegas
era brasileira. Nesse ano houve Campeonato do Mundo de Futebol no Japão e
Coreia do Sul, e tanto Portugal como o Brasil estavam apurados. No 1.º jogo, o
Brasil não ganhou: empatou. Como consequência desse empate, não faltou quem
fizesse a vida negra à minha colega – menos eu, pois não só acho de mau gosto e
mesquinho, como também há aquela velha máxima de não fazer aos outros o que não
gostávamos que nos fizéssemos a nós. Pois bem, quando chegou a vez de Portugal,
jogou contra os EUA. E Portugal… perdeu. 2-1, sendo que os três golos foram marcados
pelos EUA. Resultado: foi a vez da minha colega fazer a vida negra a quem lhe
tinha feito o mesmo. Mas a mim não o fez. Sabem como é: cá se fazem, cá se
pagam…
Ah, como curiosidade
posso-vos dizer isto: quem ganhou esse Campeonato do Mundo de Futebol foi… o Brasil.
E vou voltar a falar-vos do
meu livro:
E como nos vamos aproximando,
a passos largos, do Natal (faltam 64 dias), já pensaram naquelas coisinhas que
podem ser vistas como um fardo e tremendo suplício, mas também como uma fonte
inesgotável de prazer – estou a falar das prendas? E que tal o meu livro de contos,
“’Tás com a mosca, ou cheira-te a palha? (Pela desmistificação, sensibilização
e consciencialização das ataxias hereditárias)” (Chiado Editora), patrocinado
pela APAHE – Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias (http://www.apahe.pt.vu)?
Quem o quiser adquirir, pode fazê-lo de várias formas: em livraria, online ou
ainda directamente à APAHE (E-mail: apaheportugal@gmail.com ou
mensagem privada no Facebook da APAHE, https://www.facebook.com/associacaoportuguesadeataxiashereditarias/ -
os fundos angariados com a venda deste livro pela APAHE revertem, inteira e
exclusivamente, a favor da mesma).
Aproveito a oportunidade
para solicitar a V/ ajuda: manifestem as V/ opiniões acerca deste meu livro na
página respectiva, https://www.facebook.com/fatimadoliveira2/,
que desde já vos convido a conhecer e a gostar. Nesta mesma página está
publicada uma nota, cujos comentários estão reservados para isso mesmo: para
dizerem da V/ justiça.
O livro está disponível em
Portugal e no Brasil.
PVP (preço de venda ao
público):
1)
Portugal – EUR: 14,00 € (catorze euros);
Brasil
– BRL: 56,00 R$ (cinquenta e seis reais).
E por hoje é tudo.
Até uma próxima
oportunidade.
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