sábado, 21 de outubro de 2017

(Des)Responsabilidades (21/10/2017)

Olá, como estão?


Eu, cá ando com aquela minha velha lesão nos ombros, cheia de dores.
Então, à noite, nem se fala: parece que me estão a espetar punhais…


E desculpem se estou a ser burra, mas alguém me sabe explicar, de uma vez por todas, o que é a chamada “responsabilidade política”, assim como a sua finalidade?
É que não é por nada, mas a mim parece-me tudo mais uma grandessíssima treta, uma verdadeira desculpa de mau pagador, estão a perceber o que eu quero dizer?
Tomemos como exemplo este caso muito recente da Ministra da Administração Interna: pelo pouco que eu consegui perceber, a ministra demitiu-se (ou foi demitida?) pela incompetência demonstrada pelo Comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) na coordenação de meios no combate aos incêndios, que tinha sido nomeado por ela. Mas quem é que a nomeou a ela? O Primeiro-Ministro. E quem escolheu o Primeiro-Ministro? Os portugueses. Então, vamos demitir o povo português?... Estão a perceber o que eu quero dizer?... Podem-lhe chamar o que quiserem, mas eu chamo-lhe “bode expiatório”.
(Abro aqui um parêntesis para concordar que António Costa não foi o mais votado nas últimas eleições legislativas, é verdade. Mas também é verdade que a esquerda se uniu e por força dessa união, os votos eram superiores aos da direita, que também se uniu. Por isso António Costa foi convidado a formar governo. O que é perfeitamente legal. E constitucional. Com isto, fecho aqui este parêntesis.)

Ainda por isto e devido aos incêndios, e contrariando aquela velha ideia de que as pessoas têm memória curta, muito se tem falado da compra de submarinos da classe Tridente pelo XV Governo Constitucional.
Lembram-se?
Corria o ano de 2004 e era então 1.º Ministro (06/04/2002 a 17/07/2004) Durão Barroso, antes de dar o salto lá para as Europas para se tornar no 11.º Presidente da Comissão Europeia (22/11/2004 a 31/10/2014). O Ministro da Defesa era Paulo Portas.
Que a classe política deste país aprenda, de uma vez por todas, a não tomar as pessoas por parvas e estarem, constantemente, a insultar-lhes a inteligência.


Agora estou a aventurar-me a ler um livro do Eça de Queirós: “A Relíquia”. E não é que até estou a gostar? Quer dizer, cá para mim, até me parecem demasiado alguns floreados na linguagem. Mas fora isso…
Quem me viu e quem me vê… Eu, que sempre embirrei solenemente com Eça de Queirós, finalmente decidi-me a fazer um tira-teimas.
Se o João me visse agora… O João foi um colega que tive, quando frequentei aulas nocturnas de inglês, para tirar o Proficiency Certificate atribuído pela Universidade de Cambridge. Esse colega louvava muito a genialidade de Eça de Queirós e bem que me tentou convencer a experimentar, mas nunca conseguiu.
Depois disso, perdi o contacto com esse colega. Mas que o gostava de retomar, ai lá isso gostava…


Já aqui o disse e volto a dizer: sou benfiquista até à medula. E quanto a esta história dos e-mails, digo o que sempre disse: apure-se a verdade e castigue-se quem tiver de ser castigado.
Mas entristece-me todo este circo, nomeadamente o de adeptos doutros clubes a congratularem-se com o que está a acontecer ao rival.
Acho isso de extremo mau gosto. E atenção: isto também vale para os benfiquistas.
Lembro-me sempre de uma história que aconteceu comigo: corria o ano de 2002 e uma das minhas colegas era brasileira. Nesse ano houve Campeonato do Mundo de Futebol no Japão e Coreia do Sul, e tanto Portugal como o Brasil estavam apurados. No 1.º jogo, o Brasil não ganhou: empatou. Como consequência desse empate, não faltou quem fizesse a vida negra à minha colega – menos eu, pois não só acho de mau gosto e mesquinho, como também há aquela velha máxima de não fazer aos outros o que não gostávamos que nos fizéssemos a nós. Pois bem, quando chegou a vez de Portugal, jogou contra os EUA. E Portugal… perdeu. 2-1, sendo que os três golos foram marcados pelos EUA. Resultado: foi a vez da minha colega fazer a vida negra a quem lhe tinha feito o mesmo. Mas a mim não o fez. Sabem como é: cá se fazem, cá se pagam…
Ah, como curiosidade posso-vos dizer isto: quem ganhou esse Campeonato do Mundo de Futebol foi… o Brasil.


E vou voltar a falar-vos do meu livro:
E como nos vamos aproximando, a passos largos, do Natal (faltam 64 dias), já pensaram naquelas coisinhas que podem ser vistas como um fardo e tremendo suplício, mas também como uma fonte inesgotável de prazer – estou a falar das prendas? E que tal o meu livro de contos, “’Tás com a mosca, ou cheira-te a palha? (Pela desmistificação, sensibilização e consciencialização das ataxias hereditárias)” (Chiado Editora), patrocinado pela APAHE – Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias (http://www.apahe.pt.vu)? Quem o quiser adquirir, pode fazê-lo de várias formas: em livraria, online ou ainda directamente à APAHE (E-mail: apaheportugal@gmail.com ou mensagem privada no Facebook da APAHE, https://www.facebook.com/associacaoportuguesadeataxiashereditarias/ - os fundos angariados com a venda deste livro pela APAHE revertem, inteira e exclusivamente, a favor da mesma).
Aproveito a oportunidade para solicitar a V/ ajuda: manifestem as V/ opiniões acerca deste meu livro na página respectiva, https://www.facebook.com/fatimadoliveira2/, que desde já vos convido a conhecer e a gostar. Nesta mesma página está publicada uma nota, cujos comentários estão reservados para isso mesmo: para dizerem da V/ justiça.
O livro está disponível em Portugal e no Brasil.
PVP (preço de venda ao público):
1)   Portugal – EUR: 14,00 € (catorze euros);
Brasil – BRL: 56,00 R$ (cinquenta e seis reais).



E por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.









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