Olá, novamente.
Como estão?
Eu… continuo muito cansada e
com a garganta a incomodar-me.
Devo estar a “chocar”
alguma.
E o pior é que, no meu caso,
os períodos de convalescença são sempre muito looooongos…
Mas o que é que eu posso
fazer?...
Nada…
Excepto aguentar-me à
bronca, pois claro…
Por tudo isto, hoje vou ser
breve.
Mas não faço a mínima ideia
do que vou falar…
É que, sabem, não gosto de
falar por falar.
Só gosto de falar quando
tenho alguma coisa para dizer.
Caso contrário, prefiro
ficar calada.
Olhem, vou ler-vos um poema,
da minha autoria, que foi publicado na Antologia de Poesia Contemporânea “Entre
o sono e o sonho”, volume V, da responsabilidade da Chiado Editora (2014).
O poema chama-se “Despedida”
“Ela chorava,
com lágrimas que
teimavam em jorrar dos seus olhos negros,
dois lagos revoltos
em dia de tempestade.
Ele não,
pois um homem nunca
chorava;
apenas olhava, nem
ele sabia para onde.
Era o fim,
e ambos o sabiam.
O remate final,
que tanto se tinham
esforçado por adiar.
O temido adeus,
sem qualquer
hipótese de regresso.
Não havia
necessidade de palavras,
não eram precisas.
O que havia, tinha
acabado.
E cada um seguiu o
seu caminho:
ela a chorar,
ele a olhar…”
E pronto!
Por hoje, despeço-me.
Até à próxima!
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