domingo, 21 de setembro de 2014

21-09-2014




Olá, novamente.

Como estão?

Eu… continuo muito cansada e com a garganta a incomodar-me.
Devo estar a “chocar” alguma.
E o pior é que, no meu caso, os períodos de convalescença são sempre muito looooongos…
Mas o que é que eu posso fazer?...
Nada…
Excepto aguentar-me à bronca, pois claro…

Por tudo isto, hoje vou ser breve.
Mas não faço a mínima ideia do que vou falar…
É que, sabem, não gosto de falar por falar.
Só gosto de falar quando tenho alguma coisa para dizer.
Caso contrário, prefiro ficar calada.

Olhem, vou ler-vos um poema, da minha autoria, que foi publicado na Antologia de Poesia Contemporânea “Entre o sono e o sonho”, volume V, da responsabilidade da Chiado Editora (2014).
O poema chama-se “Despedida”

“Ela chorava,
com lágrimas que teimavam em jorrar dos seus olhos negros,
dois lagos revoltos em dia de tempestade.
Ele não,
pois um homem nunca chorava;
apenas olhava, nem ele sabia para onde.
Era o fim,
e ambos o sabiam.
O remate final,
que tanto se tinham esforçado por adiar.
O temido adeus,
sem qualquer hipótese de regresso.
Não havia necessidade de palavras,
não eram precisas.
O que havia, tinha acabado.
E cada um seguiu o seu caminho:
ela a chorar,
ele a olhar…”

E pronto!
Por hoje, despeço-me.
Até à próxima!


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