segunda-feira, 22 de setembro de 2014

22-09-2014




Olá, como estão?

Eu estou bem.
Pelo menos, hoje a minha garganta já não me está a incomodar.
E também já não sinto aquele cansaço inexplicável.
Mas a verdade é que aquela sensação de cansaço toma muitas vezes conta de mim.
E eu não sei porquê.
É de tal maneira que, muitas vezes, chego a sentir-me culpada por me sentir tão cansada.
Nunca vos aconteceu?
Comigo, já.
Muitas e muitas vezes.

Mudando de assunto…

Vocês com certeza que ouviram falar daquela proposta do António José Seguro, para reduzir o n.º de deputados?
Então, é assim: eu realmente acho que devíamos ter menos deputados.
Sim, sendo Portugal um país tão pequeno, 230 deputados é uma enormidade.
Mas… mas, mas…
As coisas têm que ser feitas com cabeça, tronco e membros e não de qualquer maneira.
Assim, parece mesmo uma coisa feita à pressa, em cima do joelho.
Sabem o que isto me lembra?
O referendo sobre a regionalização.
Lembram-se?
Acho que o António Guterres ainda era Primeiro-Ministro.
Nesse referendo abstive-me, mas se tivesse ido votar, votava contra.
Não por ser contra a regionalização.
Não, nada disso.
Mas era contra aquela regionalização.
Percebem?
É que parecia mesmo uma coisa feita assim… “às 3 pancadas”.
Então, à altura do referendo, ainda não se sabia qual ia ser a capital da região onde habito: se Santarém, se Leiria.
Ora, isto fazia algum sentido?... Como é que as pessoas, pelos menos as da minha região, podiam, em consciência, tomar uma decisão, quando ainda não estavam na posse da informação completa?
Eu, e falo só por mim, sabia que não podia.
E não o fiz.

Mas nos outros 2 referendos que houve, ambos sobre o aborto, eu não me abstive.
Votei e das duas vezes votei sim, ou seja, a favor do aborto.
Porque eu acho que a mulher deve ter o direito à escolha.
Um amigo meu costumava dizer que a mulher devia ter o direito de escolher sozinha, pois o corpo era dela.
Eu, aqui, discordava um pouco: quer dizer, o corpo é dela, da mulher, é verdade, mas ela não engravida sozinha. Portanto, na minha opinião, o pai também deve ter algo a dizer sobre o assunto.
Excepto, claro está, em casos de violações e outros crimes.

Bom, por hoje é tudo.
Despeço-me.

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