sábado, 27 de setembro de 2014

27-09-2014




Olá, como estão?

Eu… estou assim como o tempo: enfarruscado, com má cara.

Isto hoje também vai ser rápido.

Pronto.
Agora vou falar mais para os atáxicos, assim como eu.
Vocês alguma vez se sentiram assim como uns pesos-mortos ou fardos, que só estão a atrapalhar a vida de quem vos rodeia?
Eu, não tenho vergonha de o dizer, já.
Muitas e muitas vezes.
Mas sabem o que é pior?
As palavras que nos dizem.
Percebem o que eu quero dizer?
Quantas e quantas vezes quase que me sinto acusada e apontada a dedo por já não conseguir fazer algo tão facilmente como o costumava fazer.
Só falta dizer que eu o estou a fazer de propósito!
Mas o pior é que eu sei que nada disto é sentido: na verdade, eu tenho plena consciência que tudo isto funciona como um cano-de-escape, uma forma de libertar a frustração e a impotência que se vai acumulando.
E eu vejo-me no papel de gestora: das minhas próprias frustrações e das frustrações de quem me rodeia.
Olhem, já estou como os franceses: c’est la vie… É a vida…

E com isto, me despeço.


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