Olá, como estão?
Eu… estou assim como o
tempo: enfarruscado, com má cara.
Isto hoje também vai ser
rápido.
Pronto.
Agora vou falar mais para os
atáxicos, assim como eu.
Vocês alguma vez se sentiram
assim como uns pesos-mortos ou fardos, que só estão a atrapalhar a vida de quem
vos rodeia?
Eu, não tenho vergonha de o
dizer, já.
Muitas e muitas vezes.
Mas sabem o que é pior?
As palavras que nos dizem.
Percebem o que eu quero
dizer?
Quantas e quantas vezes
quase que me sinto acusada e apontada a dedo por já não conseguir fazer algo
tão facilmente como o costumava fazer.
Só falta dizer que eu o
estou a fazer de propósito!
Mas o pior é que eu sei que
nada disto é sentido: na verdade, eu tenho plena consciência que tudo isto
funciona como um cano-de-escape, uma forma de libertar a frustração e a impotência
que se vai acumulando.
E eu vejo-me no papel de
gestora: das minhas próprias frustrações e das frustrações de quem me rodeia.
Olhem, já estou como os
franceses: c’est la vie… É a vida…
E com isto, me despeço.
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