quarta-feira, 5 de novembro de 2014

05-11-2014




Olá, como estão?

Hoje não há vídeo, pois a minha garganta não tem andado nada bem.
E depois, é com cada ataque de tosse…
No Domingo estive num local com o ar condicionado ligado, mas demasiadamente forte. Pelo menos, para mim.
O resultado, está à vista.
E nem faço ideia de quando poderei voltar a apresentar os vídeos do costume, pois as minhas convalescenças costumam ser longas…

A imagem que hoje mostro é a de um quadro que já tive a felicidade de ver ao vivo e a cores, e que muito me tocou cá bem no fundo.
É um óleo sobre tela de Claude Monet e chama-se “Paisagem com pomar e figuras humanas” (1879).

E fui só eu ou mais alguém achou a condecoração do Cavaco Silva ao Durão Barroso uma autêntica fantochada?...
É que aquilo irritou-me mesmo. Profundamente.
Então, o Durão, mal teve a oportunidade, deu de “frosques” lá para as “Europas” para ganhar o bom (pelo menos, foi o que pensei na altura e ainda penso) e agora, ainda por cima, é condecorado.
O que eu senti é que, com esta condecoração, não só estavam a passar uma esponja por cima do que ele fez, como ainda estavam a validar e elogiar essa atitude.
Assim… haja paciência!!!

O que também me tira do sério, é a constante e contínua diabolização da figura do José Sócrates.
Eu não sou PS.
Aliás, eu sou apartidária – mas não apolítica.
Mas convém aqui esclarecer que não votei em José Sócrates. Tão pouco o apoiei.
Tenho também plena consciência de que no(s) governo(s) dele se cometeram muitos erros e fizeram grandes asneiras.
Mas que diacho… Daí até pensar que o homem é diabo em pessoa…
Pelo menos não andou a tentar vender o país por tuta e meia.
Olhe, veja-se o caso da PT: pelo que se sabe, foi ele que evitou que a empresa fosse parar a mãos espanholas.
Mas agora, é tudo ao desbarato.
Mas voltando à questão de diabolização do José Sócrates, será que quem tanto insiste nessa tecla, não vê mesmo a péssima imagem que está passar?
Parece mesmo que essa é a saída mais ou menos airosa que encontram, sempre que a conversa não lhes convém – ao Governo e às bancadas parlamentares da maioria.
Mas será que têm em tão baixa conta a inteligência dos portugueses?
Aliás, eu descobri um artigo, assim como um vídeo (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/viacutedeo_passos_coelho_promete_que_governo_natildeo_iraacute_quotdesculpar_se_com_o_passadoquot.html) onde, em 16/06/2011, Pedro Passos Coelho prometia que o Governo não iria desculpar-se com o passado.
Pois…

Aliás, dizer que a culpa de tudo o que está mal neste país, é culpa do José Sócrates, eu só posso considerar um gozo, que estão a gozar com a minha cara.
Sim, porque ao que eu sei, as coisas começaram mais a dar para o torto nos governos do senhor que ocupa hoje o lugar do mais alto magistrado da nossa Nação.
Foi esse senhor que andou a pagar aos agricultores para não semear e aos pescadores para destruírem a frota pesqueira.
E tem agora a lata de vir dizer que é preciso produzir.
Mais uma vez, digo… haja paciência!!!...

O que também sempre me fez muita confusão, é a constante mania de quererem reduzir a Europa à União Europeia.
A Europa é um continente e engloba cerca de 50 países.
A União Europeia é uma união económica e política que engloba 28 estados-membros, situados na Europa.
Portanto, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Aliás, cá entre nós, sempre vos digo que o nome de União Europeia sempre me pareceu vaidade e alguma presunção.
Afinal, estamos a falar de uma união que engloba pouco mais de metade dos países que compõem a Europa.
Então, não vamos misturar alhos com bugalhos.

Por falar em União Europeia, não vos irrita também a subserviência de Portugal (ou melhor, os nossos representantes) perante a dita cuja (ou melhor, a Alemanha)?
Oh pá, tenham lá um bocadinho mais de brio.
Batam os pés, deem murros na mesa, façam o que for preciso, mas imponham-se!
Não queiram tanto ser o bom aluno, mas sim aquele que se respeita.

E por falar em Alemanha, o assunto do momento são as afirmações de Angela Merkel, Chanceler da Alemanha, quando disse que Portugal tem licenciados a mais.
Confesso que a figura da senhora não me é particularmente simpática – aliás, acho que é assim com a maioria dos portugueses.
Quando a senhora disse o que disse, perdeu uma óptima oportunidade para ficar calada, pois não tinha nada que opinar sobre algo com o qual ela nada tem a ver.
Mas olhando para o que ela disse de forma desapaixonada, não posso deixar de pensar que ela até tem alguma razão…
Quer dizer, não se trata tanto de Portugal ter licenciados a mais, mas sim, pelo menos na minha opinião, de serem em áreas onde não há tanta procura.
Ou seja, o ensino não acompanha as necessidades do mercado de trabalho.
E é isso que falta: uma maior e mais próxima coordenação entre esses dois polos: os estabelecimentos de ensino e o mercado laboral.

E é nesta nota, que me despeço.

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