sábado, 15 de novembro de 2014

15-11-2014





Olá, como estão?

Primeiro que tudo, quero aqui apresentar as minhas desculpas por tão longa ausência.
Mas tenho que vos ser sincera: tal deveu-se não só a eu não ter andado muito bem, como também (e principalmente) a uma ”preguicite” extrema.


E a tal ainda não passou completamente… Ainda por cá anda…
É cá uma letargia…


Bem hoje também não há vídeo.
Há antes a imagem de uma escultura: “Desespero”, de Auguste Rodin.
Vi esta imagem, pela primeira vez, nas páginas dum livro de Filosofia, devia ter 16-17 anos.


Bom, cá vamos nós.


O assunto de que mais se tem falado é, adivinharam, o surto de legionella.
Quando se começou a falar disso, há mais ou menos uma semana, eu por acaso não fui apanhada completamente às escuras.
Mas era muito pouco o que eu sabia.
Sabia que a legionella é uma bactéria, que está na origem da doença do Legionário e que está muito ligada aos aparelhos de ar condicionado.
E era só a isto que se resumia o meu conhecimento.
Claro que hoje já não é assim.
Não só fui investigar na Internet, como também aprendi muito ao ver os noticiários.


Também se tem falado muito nas tal taxas turísticas, que o António Costa quer implementar em Lisboa.
Eu, não o vou negar, quando ouvi falar nisso a 1.ª vez, também fiquei algo apreensiva.
Não tanto com as de desembarque, mas mais com as de dormida.
Mas depois ouvi dizer que tais taxas já são uma prática corrente em algumas capitais europeias.
E até deram o exemplo de Roma (Itália), onde já é cobrado um valor superior ao que pensam cobrar em Lisboa.
É claro que há quem diga: Lisboa não é Roma.
E a esses eu contradigo: Roma não é Lisboa.
Vamos parar de nos inferiorizar e celebrar o que é nosso.
Como é que podemos esperar que nos respeitem, se não nos respeitamos?
No meio disto tudo, saúdo aqui a posição de Pedro Passos Coelho, o nosso Primeiro-Ministro: “Não comento assuntos municipais”.
Não fez como o Ministro da Economia, António Pires de Lima, que teve a muito triste ideia de ir para a Assembleia da República fazer uma figura ridícula e desprezível.


E vou aproveitar esta oportunidade para deixar aqui um poema do meu especial agrado, “Palavras que busco”:

Há palavras que nascem para serem cantadas,
há palavras que rasgam a proa do futuro,
outras recolhem-se para ser sonhadas,
e outras ainda se escondem no escuro.
Há palavras de vidro, palavras quebradas,
há palavras queimadas, feitas esturro,
das palavras que busco, nas asas de fadas,
aquelas que encontro são feitas de nada.

                            Avelina da Silveira
                            (Na Metamorfose do Tempo – Palavras de
                            Tecedeira, Editorial Éter, 1995)


E é nesta nota, que me despeço.


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