domingo, 30 de novembro de 2014

30-11-2014





Olá, como estão?


Isto hoje vai ser muito rápido, tipo visita de médico.


E sim, hoje ainda não há vídeo.
Há antes uma imagem, representação de algo cada vez mais utópico: a “Pomba da Paz” (1949), de Pablo Picasso.


Começo por partilhar com vocês uma espécie de poema da minha autoria, que foi publicado, em 2013, na antologia de poesia contemporânea “Entre o sono e o sonho, volume IV – Tomo I” (Chiado Editora):

“Faz de conta que é um poema”

Sim, lembro-me bem de quando disseste que me amavas. Não tanto por palavras, mas mais por gestos. A nossa comunicação sempre foi assim, não foi? Singular. Parca em palavras, mas farta em gestos. Gestos pequenos, quase insignificantes para quem está de fora, mas de uma importância do tamanho do mundo, vital. Muitos não entendem esta nossa maneira de estar, de ser, mas nós não temos problemas, pois não? Nós entendemo-nos. E isso é o mais importante. NÓS somos o mais importante. Tudo o resto… É o resto, fica longe, lá longe, onde não interessa. És tu e sou eu. Sou eu e és tu. Somos nós. Aquele dia estava triste, cinzento-escuro. Mas quando me disseste o que eu tanto queria ouvir, o dia ficou alegre e senti-me confortada por uma luz quente. E sim, também me lembro do que aconteceu a seguir a teres-me dito que me amavas. Eu disse que também te amava. E ficámo-nos a perder no olhar fundo um do outro.



E por acaso viram as notícias da visita do Cavaco ao Dubai?...
Fui só eu, ou mais alguém achou tudo aquilo vergonhoso?
Parecia um vendedor de banha-da-cobra – e dos maus, ainda por cima…
“Agora, está a TAP à venda. Mas ainda temos mais para vender.”
Ridículo.


Bom, fico por aqui.
Até uma próxima oportunidade.








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