segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

08-12-2014





Olá, como estão?


Não, hoje ainda não há vídeo.
Como hoje se assinala o dia da Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, há uma imagem alusiva a isso mesmo.


Eu tive a sorte de já ter estado, há já muito tempo, no Santuário da Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, também conhecido por Solar da Padroeira, onde, em 25 de Março de 1646, o rei D. João IV proclamou-a Padroeira de Portugal (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio_de_Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_de_Vila_Vi%C3%A7osa).


Não é por nada, mas não achei de muito bom gosto aquele anúncio prévio do António Costa, em como vai visitar o José Sócrates.
Se eles são amigos, é apenas normal que o visite.
O que eu já tenho alguma dificuldade em perceber, é a necessidade que o António Costa sentiu em anunciar essa visita.
Mas é como eu sempre digo: isto não é para perceber. É para se ir percebendo…


Por falar em amizade, há quem defenda aquela velha máxima de que é nas horas difíceis que se vêm os verdadeiros amigos.
Se querer ofender esses subscritores, eu não defendo totalmente essa ideia.
É verdade que é nas horas difíceis que também se vêm os verdadeiros amigos, mas não é só.
Eu diria que é antes todos os dias.
Aquela palavra, aquele gesto… que nos aquece por dentro e afaga a alma.
Aí, aí, é que também se vêm os verdadeiros amigos.
Não é só nas horas difíceis.


Termino com um poema de Alexandre O’Neill:

Amigo

Mal nos conhecemos 
Inaugurámos a palavra «amigo». 

«Amigo» é um sorriso 
De boca em boca, 
Um olhar bem limpo, 
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece, 
Um coração pronto a pulsar 
Na nossa mão! 

«Amigo» (recordam-se, vocês aí, 
Escrupulosos detritos?) 
«Amigo» é o contrário de inimigo! 

«Amigo» é o erro corrigido, 
Não o erro perseguido, explorado, 
É a verdade partilhada, praticada. 

«Amigo» é a solidão derrotada! 

«Amigo» é uma grande tarefa, 
Um trabalho sem fim, 
Um espaço útil, um tempo fértil, 
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa! 

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

(poema retirado da página da Internet http://www.citador.pt/poemas/amigo-alexandre-oneill)


E é com esta nota, que me despeço.



Sem comentários:

Enviar um comentário