sábado, 25 de abril de 2015

Alembraduras (25/04/2015)




Olá, como estão?

Hoje é dia 25 de Abril, Dia da Liberdade.
Pelo menos, cá neste nosso cantinho, à beira-mar plantado.

Foi há 41 anos, em 1974.

E antes que me façam aquela icónica pergunta, “Onde estavas no 25 de Abril?”, eu desde já digo que não me lembro (que diacho!, eu só tinha 4 anos…), mas, ao que consta, nesse dia eu fiz uma birra daquelas…
Eu explico: segundo a minha mãe, à tarde costumava dar uns desenhos animados que eu adorava.
Ora, nesse dia, no dia 25 de Abril de 1974, não houve emissão e, como tal, não houve desenhos animados.
E diz a minha mãe que foi cá um trinta-e-um… Fiz um autêntico berreiro!
Por causa dos desenhos animados. Ou, mais correctamente, pela ausência deles.
Tentem lá explicar a uma criança de 4 anos que está a decorrer uma revolução e que por isso não pode ver os seus muito queridos desenhos animados.
A minha mãe bem tentou, mas falhou. Redondamente.


Um dia destes postei no meu Facebook uma fotografia duma boneca que tive, a “Tucha Alpinista”.
Mas apesar dessa boneca, desengane-se quem pensa que eu brincava muito com bonecas.
Porque eu não brincava.
E não era à falta de as ter, porque eu até tinha bastantes.
Só que eu nunca fui uma criança muito, vamos lá… feminina.
Na verdade ainda me lembro dos primeiros brinquedos que eu tive a liberdade de escolher.
Duas bolas de plástico, uma às riscas azuis e brancas, outra às riscas encarnadas e brancas e um carrinho de corridas, a imitar os Bugattis antigos, encarnado por baixo e verde por cima.
Também me lembro de certa vez, devia ter à volta de 4, 5 anos e estava a passar férias na Nazaré. Numa quermesse saiu-me um prémio: podia escolher entre uma viola de brinquedo e uma boneca dama antiga.
Olhei para a minha mãe sem saber muito bem o que fazer. Mas ela só disse: “Escolhe o que quiseres”.
Escolhi a viola.


Ontem, ao ver um programa, no canal TLC (canal por cabo), um programa sobre as promoções e como devemos estar atentos, lembrou-me um episódio, que já deve perto de 25 anos, mais coisa, menos coisa.
Aconteceu em Santarém, numa sapataria que não vou nomear – mas que posso dizer que já não existe.
Na altura frequentava um curso de informática e todas as manhãs passava por aquela sapataria, para “namorar” uns sapatos.
O “namoro” era já tão longo e intenso, que já sabia de cor e salteado o preço dos sapatos: 3.000$00.
Como estávamos a chegar à época de saldos, decidi esperar para ver o preço dos sapatos em saldo.
Quando chegou a altura, a curiosidade, confesso, era imensa.
Mas a surpresa foi ainda maior.
Eu explico: na montra, realmente estavam lá os tais sapatos. Mas juntos a eles estava um pedaço de cartolina com dois preços: o que seria o preço antigo com uma cruz por cima e, em algarismos maiores, o preço em saldo.
Até aqui, tudo bem.
Mas como preço antigo indicavam 4.000$00 (ou 4.500$00, já não me lembro bem…) e como preço em saldo indicavam 2.999$00 (deste, eu já me lembro bem).
Ou seja, um saldo de 1$00.
Claro está que tirei logo o sentido dos sapatos…


E agora, só um desabafo:
Porque é que uma empresa (que eu também não vou nomear) ligada às telecomunicações insiste em praticamente assediar os clientes, com chamadas telefónicas a partir de números privados?
È ridículo. E absurdo.
Eu ontem já estava tão farta, que só atendi para dizer que achava a situação patética (como é que uma empresa de telecomunicações tem a audácia de usar números privados?), que recusava-me a atender chamadas de números privados e que ia desligar.
E desliguei.
Fui brusca? Fui, eu sei que fui.
Até porque a pessoa que estava do lado de lá da linha não tinha culpa.
Mas bolas, sou humana.
E a minha paciência tem limites.


E é nesta nota que me despeço.
Até uma próxima oportunidade.




Sem comentários:

Enviar um comentário