Olá, como estão?
Hoje, dia 14 de Maio de
2015, assinala-se a Ascensão de Cristo.
(“Da Páscoa à Ascensão, 40
dias vão”…)
Quer isto dizer que hoje é
Quinta-feira da Ascensão.
Dia da Espiga.
Eu ainda me lembro de, na
minha infância, ir com os meus colegas da escola e a minha professora, apanhar
a espiga.
A Festa da Ascensão,
conhecida também como Quinta-Feira da Ascensão ou apenas
como Ascensão, comemora a Ascensão de Jesus ao céu. É uma
das festas ecuménicas, ou seja, uma das que são comemoradas por todas
as igrejas cristãs, juntamente com as celebrações da Semana da Paixão,
a Páscoa e o Pentecostes. Na Igreja Católica é
conhecida também como Solenidade da Ascensão do Senhor. A Ascensão é
tradicionalmente celebrada numa quinta-feira, a décima-quarta da Páscoa
(segundo a contagem de Atos 1:3).
O Dia da
espiga ou Quinta-feira da espiga é uma celebração portuguesa que
ocorre no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em
que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos
de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a
tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser
substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte.
O dia da
espiga era também o "dia da hora" e considerado
"o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era
chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que tudo
parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não
leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas
para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas
medicinais. Em dias de trovoada queimava-se um pouco da espiga no
fogo da lareira para afastar os raios.
E por falar em infância, lembram-se
dos livros da Anita?...
Pois bem, não é que agora querem
mudar o nome da Anita??!!!
Para, pasme-se, Martine.
Quer-se dizer, até parece
mesmo que estou a ver o que aconteceu:
Provavelmente, o nome
original da personagem até é Martine.
Mas quando começaram a
traduzir os livros e para uma maior aproximação à realidade portuguesa,
optou-se por um nome português: Ana – no caso, Anita.
E agora, numa tentativa de
globalização, houve uma alma iluminada que se lembrou, 49 anos depois da 1.ª
edição em Portugal (1966), de mudar o nome para o original.
Mas para quê?
Se nasceu Anita, deixem-na continuar
Anita.
E fiquem lá quietinhos, que
ganham mais com o serviço.
Sem comentários:
Enviar um comentário