Olá, como estão?
Gosto muito de contos,
sempre gostei.
É mesmo a minha forma de
expressão literária de eleição. Até tenho um outro blogue, “À procura de uma
história” (http://aprocuradeumahistoria.blogspot.pt)
dedicado ao tema.
O melhor conto que já li é
da autoria de Joyce Carol Oates e chama-se “Extenuating Circumstances”
(Circunstâncias Atenuantes), no livro “Haunted – Tales of the Grotesque”
(Assombrada – Contos do Grotesco) (Penguin Group USA Incorporated, 1995).
Referi os títulos em inglês, porque foi essa a versão que li – a na língua
inglesa, a versão original.
(Como
tenho a sorte de falar inglês e como tenho a percepção de que nem sempre as traduções
transmitem exactamente a voz autor, por vezes (mas não sempre!) gosto de ler as
versões originais – quando são em inglês, claro está.
A
isto acresce o facto de eu também, em tempos, ter escrito em inglês. Aliás, uma
das maneiras de aumentar o meu volume de trabalho era pegar no meu trabalho em
inglês e traduzi-lo para português. Mas não. O meu trabalho em inglês foi
pensado em inglês. Até porque há certas expressões na língua inglesa que são
intraduzíveis para português. E vice-versa.)
Mas o melhor conto que já
li, em português, é da autoria de José Riço Direitinho e chama-se “Amor num
cheiro imenso a rosmaninho”. Mas este conto não faz parte dum livro. Foi antes
publicado na Revista ELLE de Agosto de 1995, n.º 83, integrada no suplemento
“Contos de Verão”.
E ainda há o conto que
gostava de ter escrito: “O vocabulário das varandas”, da autoria de Almudena
Grandes, no livro “Sete mulheres” (Editorial Presença, 1998). Ainda me lembro
que quando o acabei de ler, foi automático: pensei logo “Gostava de ter escrito
este conto”.
Vem isto a propósito do
livro “Um Livro Num Dia: Contos da manhã que logo entardeceu” (Chiado Editora,
2015), fruto da iniciativa levada a cabo no Dia Mundial do Livro, pela Chiado
Editora, em plena Av. da Liberdade, na cidade de Lisboa.
Realmente há por aí muito e
muito bom talento bem escondido.
Dai eu achar que estas iniciativas
são muito importantes, que funcionam, pelo menos a meu ver, como uma democratização
do acesso ao, cada vez mais, hermético mundo editorial.
Só pecam por ser em muito
reduzido número.
Fico ansiosa pela próxima
iniciativa.
Por hoje, fico por aqui.
Até uma próxima
oportunidade.
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