Olá, como estão?
Já se sabe a medida de
coação do Ricardo Salgado.
Até que enfim, já não era
sem tempo!
Mas também, grande coisa:
prisão domiciliária.
A montanha pariu mesmo um
rato. E daqueles bem pequeninos.
Então o homem é arguido em 7
processos e vai para casa?
E outro (leia-se José
Sócrates), que nem sequer arguido é (ainda)
está em prisão preventiva há já 8 meses.
Mas
que raio de justiça é esta, alguém me sabe explicar?
Quem
me conhece sabe que eu não sou partidária, nem aprecio, o José Sócrates.
E
eu até acredito que ele possa ter alguma culpa no cartório, mas se calhar não à
escala que dizem.
Já
lá diz o povo: quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Mas
o povo também diz: não há fumo, sem fogo.
Mas
sabem o que me irritou ainda mais na história do Ricardo Salgado?
A
posição do Ministério Público, que não gostaram da medida aplicada: queriam
ainda menos, acho que só a proibição de viajar para o estrangeiro.
E
é assim que querem que os portugueses acreditem na justiça?
Pois,
está bem…
Posso
muito bem estar profundamente enganada, mas tudo isto me parece uma autêntica
cortina de fumo.
Mas
a figura do José Sócrates assusta assim tanto certas figuras deste país?
É
que tudo isto me parece tresandar a medo… E é cá um fedor…
Mas
vamos imaginar que é mesmo tudo verdade – que ele fez mesmo o que dizem.
Então,
o homem é mesmo… maquiavélico.
(Curiosidade
ou não, o significado da palavra nada tem a ver com dono do nome que está na
origem da mesma: Maquiavel).
E
por falar em medo, acho que é mesmo isso que a figura do Ricardo Salgado causa.
Mas
é um medo mais próximo, palpável.
Senão,
como se explica todos estes “paninhos quentes”?...
Enquanto
que com o outro, o José Sócrates, a coisa fia mais fino: ai, o medo é mais
abstracto, mais irracional.
Faz-me
lembrar aquilo que nos diziam em crianças: se não te portas bem, vem aí o
papão.
Traduzido
para a linguagem deste Governo: se não votas em mim, vem aí o Sócrates.
Ridículo,
se querem saber a minha opinião.
Até
parece que o homem é o Diabo em pessoa…
Ele
até pode ter muita culpa no cartório, mas há que manter alguma objectividade.
E,
já agora, sanidade.
Parece
que, quando anunciou a data para as próximas eleições legislativas, Cavaco
Silva exigiu um novo governo de maioria.
Exigiu?!...
Essa
é boa!
Quando
muito, pode pedir, ou dar a opinião dele, mas exigir?!
Por
hoje é tudo.
Até
uma próxima oportunidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário