sábado, 27 de fevereiro de 2016

O ser e o parecer (27/02/2016)


Olá, como estão?


Hoje estou aqui para desabafar.
Por isso, desde já peço desculpa pela linguagem que eu possa vir a utilizar.

Porque é que há pessoas não que aceitam um “não” como resposta?...
Eu sei, a persistência é uma virtude e que há situações e situações.
Não é à toa que até há aquele ditado: “Água mole em pedra dura tanto dá até que fura”.
Mas, por vezes, tanta insistência é ridículo e uma verdadeira falta de respeito.
Lembro-me de uma situação que aconteceu comigo, há já alguns anos: eu estava ligada a uma organização e quando quis sair, fui convidada a continuar. Se por um lado fiquei lisonjeada com o convite, por outro fui obrigada a recusar, pois já não me sentia em condições – para o bem e para o mal, eu sou assim: quando visto uma camisola, visto mesmo essa camisola e faz-me imensa confusão quem o finge. Ou sim, ou sopas.
Infelizmente, a minha recusa não foi levada a sério. Ou pelo menos, assim o senti.
Fiquei até ofendida: porque é que ninguém me ouvia e como é que podiam ser tão egoístas?
Lá por parecer bem, não quer dizer que esteja bem.
Finalmente, depois de muito gritar e esbracejar – ou pelo menos, assim me pareceu –, ouviram-me.
Porque eu realmente já não me sentia em condições.
E se há anos eu já me sentia assim, agora, claro está, a situação piorou. E muito!


Já ouviram falar daquele cartaz do Bloco de Esquerda a favor da adpção por casais do mesmo sexo, com a imagem de Jesus Cristo e com a frase “Jesus também tinha 2 pais”?
Tanto falatório, tanta polémica!
Quando me apercebi de todo o burburinho, só me lembrei de William Shakespeare: Muito barulho por nada, Much ado about nothing.
Compreendo e aceito que possa haver quem se sinta incomodado pelo cartaz, mas raios, algumas reacções têm sido excessivas, mesmo a roçar a histeria.
Eu, e falo só e apenas por mim, fui educada no seio da fé católica (Baptismo, Primeira Comunhão e Crisma – recebi todos estes sacramentos) e não me sinto minimamente incomodada pelo cartaz.
Mas também, vamos lá a ver as coisas com olhos de ver: o cartaz não diz mentira nenhuma, Jesus tinha mesmo 2 pais: Deus e S. José.
A mente das pessoas é que insiste em ver o que não está lá.


E ainda vou continuar no assunto Jesus.
É que há uma coisa que sempre me fez muita confusão: se o nascimento de Jesus é sempre assinalado a 25 de Dezembro, porque é que a Sua morte e ressurreição não são assinaladas também em dias certos, fixos?
Ou sou só eu que faz esta pergunta?...
Se calhar, até sou…


E por hoje é tudo.
Até uma próxima oportunidade.




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